Nº 2434 - Novembro de 2004
2434 - Novembro de 2004
Editorial - O Final do Serviço Militar Obrigatório
General
Gabriel Augusto do Espírito Santo
Na sequência de decisões há alguns anos anunciadas parece ter chegado ao seu final o sistema de conscrição para obtenção de recursos humanos para a defesa da Nação. Sem querermos lembrar argumentos apresentados em sede própria e no tempo oportuno sobre as vantagens e inconvenientes da modificação do sistema, gostaríamos de saudar, nas páginas de uma publicação que nos seus mais de 150 anos de publicação contínua, já relatou guerras, mudanças do regime político na Nação, reorganizações militares, rearmamentos e reequipamentos do instrumento militar, dúvidas e interro­gações sobre o seu emprego, aqueles que, de acordo com as Leis da Nação, cumpriram o seu Serviço Militar. E evocar, com respeito e saudade, todos os que no cumprimento daquele dever cívico para com a Pátria deram a vida. [...]
Evocação Reflexiva da Contribuição dos Militares na Regeneração (1851 1910)
Tenente-general
José Lopes Alves
“Quando, conjuntamente com conceituados, esclarecidos e ilustres polí­ticos, intelectuais e jornalistas decidiram contribuir para o Movimento da Regeneração, no âmbito de um conservadorismo-autoridade em que eram condicionantes a harmonia e a paz, o progresso das estruturas do País e o incremento do bem-estar das suas populações, sempre os Militares, na sequência da sua histórica missão de devotação à Pátria, tiveram em vistas nele empenhar-se com a honestidade e a solidariedade que se exigiam, assumindo-se lado a lado com os detentores do poder político até ao último limite dos seus meios, também eles, no entanto, muito carentes de renovação e possibilidades.”
 
A análise desta atitude alargada do pessoal e dos corpos militares no período de 1851 a 1910, é testemunhada por historiadores, historiógrafos e intelectuais que à Regeneração Portuguesa vêm dedicando, em todos os tempos, as suas investigações, os seus pensamentos e os seus louvores, e também as suas críticas. O texto do artigo acima, também engloba crítica limitando-a, no entanto, à vertente da área militar do Movimento que, em âmbito consensual, cooperou efectivamente no encaminhamento do País para o seu desenvolvimento material, social e cultural e para o seu ingresso na Nova Era de ideias que estava a abrir-se na Europa e no Mundo assente nos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade dos primórdios da Revo­lução Francesa e da sua concretização.
 
 
Geopolítica da Península Ibérica: unidade ou diversidade?
Tenente-coronel
João Luís Rodrigues Leal

A unidade geopolítica «Península Ibérica» tem um valor intrínseco que lhe confere força motriz para projectar a sua influência muito para além do continente europeu. Apesar da fronteira dos interesses estratégicos de Espanha passar no espaço interterritorial português, continuam a prevalecer duas unidades geopolíticas distintas, pois a população portuguesa tem prosseguido a marcha do tempo, marcando e vincando uma identidade própria, salvaguardada através da soberania nacional.

A unidade geopolítica «Península Ibérica» tem um valor intrínseco que lhe confere força motriz para projectar a sua influência muito para além do continente europeu. Apesar da fronteira dos interesses estratégicos de Espanha passar no espaço interterritorial português, continuam a prevalecer duas unidades geopolíticas distintas, pois a população portuguesa tem prosseguido a marcha do tempo, marcando e vincando uma identidade própria, salvaguardada através da soberania nacional.

A unidade geopolítica «Península Ibérica» tem um valor intrínseco que lhe confere força motriz para projectar a sua influência muito para além do continente europeu. Apesar da fronteira dos interesses estratégicos de Espanha passar no espaço interterritorial português, continuam a prevalecer duas unidades geopolíticas distintas, pois a população portuguesa tem prosseguido a marcha do tempo, marcando e vincando uma identidade própria, salvaguardada através da soberania nacional.

A unidade geopolítica «Península Ibérica» tem um valor intrínseco que lhe confere força motriz para projectar a sua influência muito para além do continente europeu. Apesar da fronteira dos interesses estratégicos de Espanha passar no espaço interterritorial português, continuam a prevalecer duas unidades geopolíticas distintas, pois a população portuguesa tem prosseguido a marcha do tempo, marcando e vincando uma identidade própria, salvaguardada através da soberania nacional.

Depois de uma breve caracterização geopolítica e geoestratégica da Península Ibérica, e dos países que a compõem, analisamos as relações entre Portugal e Espanha e de que modo os interesses de ambos condicionam as respectivas políticas no espaço da unidade geopolítica em estudo. Os desafios que se colocam aos dois Estados Ibéricos são enormes, fruto essencialmente da globalização e das aceleradas mudanças dela deri­vadas, tornando fundamental o levantamento das possibilidades que se lhes colocam no limiar do século XXI. No artigo decompõe-se o vultuoso investimento espanhol em Portugal, que não encontra paralelo em épocas anteriores, condicionando a política externa portuguesa e as relações com Espanha.

Depois de uma breve caracterização geopolítica e geoestratégica da Península Ibérica, e dos países que a compõem, analisamos as relações entre Portugal e Espanha e de que modo os interesses de ambos condicionam as respectivas políticas no espaço da unidade geopolítica em estudo. Os desafios que se colocam aos dois Estados Ibéricos são enormes, fruto essencialmente da globalização e das aceleradas mudanças dela deri­vadas, tornando fundamental o levantamento das possibilidades que se lhes colocam no limiar do século XXI. No artigo decompõe-se o vultuoso investimento espanhol em Portugal, que não encontra paralelo em épocas anteriores, condicionando a política externa portuguesa e as relações com Espanha.

Depois de uma breve caracterização geopolítica e geoestratégica da Península Ibérica, e dos países que a compõem, analisamos as relações entre Portugal e Espanha e de que modo os interesses de ambos condicionam as respectivas políticas no espaço da unidade geopolítica em estudo. Os desafios que se colocam aos dois Estados Ibéricos são enormes, fruto essencialmente da globalização e das aceleradas mudanças dela deri­vadas, tornando fundamental o levantamento das possibilidades que se lhes colocam no limiar do século XXI. No artigo decompõe-se o vultuoso investimento espanhol em Portugal, que não encontra paralelo em épocas anteriores, condicionando a política externa portuguesa e as relações com Espanha.

Depois de uma breve caracterização geopolítica e geoestratégica da Península Ibérica, e dos países que a compõem, analisamos as relações entre Portugal e Espanha e de que modo os interesses de ambos condicionam as respectivas políticas no espaço da unidade geopolítica em estudo. Os desafios que se colocam aos dois Estados Ibéricos são enormes, fruto essencialmente da globalização e das aceleradas mudanças dela deri­vadas, tornando fundamental o levantamento das possibilidades que se lhes colocam no limiar do século XXI. No artigo decompõe-se o vultuoso investimento espanhol em Portugal, que não encontra paralelo em épocas anteriores, condicionando a política externa portuguesa e as relações com Espanha.

Os dois Estados Ibéricos contrariando diferentes opções estratégicas tomadas no passado, integram hoje idênticas alianças extra-peninsulares onde se jogam as suas prioridades geoestratégicas, justificando a análise das possibilidades que se lhes colocam, quando considerados em conjunto ou isoladamente.

Os dois Estados Ibéricos contrariando diferentes opções estratégicas tomadas no passado, integram hoje idênticas alianças extra-peninsulares onde se jogam as suas prioridades geoestratégicas, justificando a análise das possibilidades que se lhes colocam, quando considerados em conjunto ou isoladamente.

Os dois Estados Ibéricos contrariando diferentes opções estratégicas tomadas no passado, integram hoje idênticas alianças extra-peninsulares onde se jogam as suas prioridades geoestratégicas, justificando a análise das possibilidades que se lhes colocam, quando considerados em conjunto ou isoladamente.

Os dois Estados Ibéricos contrariando diferentes opções estratégicas tomadas no passado, integram hoje idênticas alianças extra-peninsulares onde se jogam as suas prioridades geoestratégicas, justificando a análise das possibilidades que se lhes colocam, quando considerados em conjunto ou isoladamente.

A Formação dos Oficiais do Exército para as Questões Ambientais
Tenente-coronel
Jorge Manuel Dias Sequeira
As actividades desenvolvidas no âmbito da Defesa Nacional são susceptíveis de ter consequências adversas para o Ambiente. Por conseguinte, na conduta das operações militares, a componente da gestão ambiental deverá ser articulada e harmonizada com o cumprimento da missão. Pretende-se com este ensaio identificar as acções desenvolvidas pelo Exército em prol do Ambiente, analisar as acções de formação e constatar se a introdução das questões Ambientais provocaram alterações no Treino de Forças Militares.
 
Articulámos o trabalho da seguinte forma: apresentámos uma síntese do aparecimento das questões ambientais no “Mundo” e em Portugal e procu­rámos definir alguns conceitos relacionados com o Ambiente, a Educação e a Formação; analisámos a implementação da Política de Ambiente na Instituição Militar; identificámos os cursos em que se ministram temas relacionados com o Ambiente e quais as implicações das questões ambientais no Treino de Forças Militares.
Os Novos Desafios Político Militares da NATO no Afeganistão
Tenente-coronel
Manuel Alexandre Garrinhas Carriço
Numa altura em que se prevê a curto prazo o aumento do contingente de forças da NATO apensas à Força International de Assistência e Segurança (ISAF) e para a qual Portugal participa numa primeira fase com o envio de uma pequena equipa de militares da Força Aérea vocacionados primordialmente para missões de controlo do espaço aéreo, considera-se importante redireccionarmos novamente a nossa atenção para este país trespassado continuamente pela guerra durante os últimos vinte e cinco anos, e que desde a derrota soviética e a após e mais recente ofensiva norte americana que conduziu à deposição do regime Taliban, parece ter sido novamente esquecido em prol da questão iraquiana. Este artigo pretende de forma sumária sublinhar as principais linhas de força quer de política interna, quer de política externa que se conflagraram nos últimos dois anos e que ainda hoje persistem nesta região quase inóspita do Sul da Ásia Central.
 
Karl Haushofer, Geopolitik e Actualidade: breves notas
Mestre
Jorge Manuel da Costa Freitas
O autor procura esclarecer alguns aspectos da vida e obra de uma personalidade militar ainda hoje envolta em mistério.
 
De forma muito resumida, analisam-se os principais conceitos geopolíticos elaborados pelo general Karl Haushofer, sua génese e repercussões a nível interno e internacional.
 
O Pensamento do autor germânico alicerça-se e vivifica num contexto histórico moldado pelo nacionalismo alemão. O “pangermanismo”, a influência intelectual de Friedrich Ratzel (principalmente dos seus conceitos de “espaço vital”, e de “Leis do Crescimento Territorial dos Estados”), a “biologia do Estado” de pensador sueco Kjellén e a sua concepção orgânica das Unidades Políticas como formas de vida em perene luta pela sobrevivência, constituem-se causas próximas do desenvolvimento de uma noção de Geopolítica então entendida como a “ciência do crescimento do corpo político”…
 
Veremos no desenrolar do pequeno esboço que no pós-II Guerra Mundial essa mesma noção inicial de Geopolítica sofreu uma depuração conceptual ao nível daquilo que Pierre Gallois apelidou de pathos descritivo, deixando de estar associada a projectos expansionistas, para afigurar-se antes como “fundamentação geográfica das linhas de acção política, (visando) a proposição de directrizes políticas à luz dos factores geográficos”, como a definiu Golbery do Couto e Silva.
Crónicas - Narrativa Cronológica
Coronel
António de Oliveira Pena
  • Outonos na Revista Militar (1854-1904-1954-2004)
Crónicas - Crónicas Militares Nacionais
Tenente-coronel
Miguel Silva Machado
  • Tribunais Militares em tempo de paz chegam ao fim;
  • Participação do Exército na Prevenção e Combate aos Fogos Florestais;
  • Dia do Exército;
  • Exercício “EOLO 04”;
  • Exercício “Felino 2004”.
Crónicas - Crónica Bibliográfica
  • Problemas Estratégicos da Guerra Subversiva;
  • A lógica da Logística.
Coronel
António de Oliveira Pena
Crónicas - Notícias do Mundo Militar
Coronel
Carlos Gomes Bessa
  • Problemas advenientes para os laços fundamentais entre as Forças Armadas e a Nação decorrentes da profissionalização das Forças Armadas e da internacionalização, e perspectivas de manutenção desses laços devido ao progresso da integração e ao declínio da ideia de Nação.
  • Aparecimento de sociedades militares privadas (SMP) destinadas ao recrutamento de mercenários, a revelação da sua existência, após o incidente de Falluja no Iraque, e apreciação dos problemas surgidos pela existência de soldados à venda com vista à condução de uma guerra privatizada.
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