Nº 2665 - Fevereiro/Março de 2024
Pessoa coletiva com estatuto de utilidade pública
Quais são os principais riscos na relação entre o Estado e a Base Industrial de Defesa no Brasil?
Prof.
Luiz Roberto Nascimento

1. Introdução*

O principal objetivo desde trabalho é observar quais os aspectos da Gestão de Riscos da BID-Base Industrial de Defesa e seus reflexos na Economia de Defesa, a partir do contexto atual das Empresas Brasileiras, onde podemos observar em Brasil (2022) que existem 30(trinta) ED-Empresas de Defesa e 125 (Cento e Vinte e Cinco) EED-Empresas Estratégicas de Defesa, além de outras centenas de empresas brasileiras que estão na cadeia produtiva destas cadastradas no Ministério de Defesa para suprir as Forças Singulares e outros órgãos de Segurança Pública do Brasil.

Vamos conhecer os OND-Objetivos Nacionais de Defesa:

I – Garantir a soberania, o patrimônio nacional e a integridade territorial;

II – Assegurar a capacidade de Defesa para o cumprimento das missões constitucionais das Forças Armadas;

III – Promover a autonomia tecnológica e produtiva na área de defesa;

IV – Preservar a coesão e a unidade nacional;

V – Salvaguardar as pessoas, os bens os recursos e os interesses nacionais situados no exterior;

VI – Ampliar o envolvimento da sociedade brasileira nos assuntos de Defesa Nacional;

VII – Contribuir para a estabilidade regional e para a paz e a segurança internacionais;

VIII – Incrementar a projeção do Brasil no concerto das Nações e sua inserção em processos decisórios internacionais.

(BRASIL, 2020, p. 24)

 

Neste contexto, julgo adequado observar o trabalho de Kollias, Paleologou, Tzeremes e Tzeremes (2017), onde apresenta o crescimento acima do desempenho em relação à média mundial do percentual sobre o PIB de 1961-2014 (Taxa de crescimento dos gastos de cada país menos a média mundial).

Vale salientar o contexto de trata o Brasil como sendo pacífico e a sociedade brasileira de modo geral contesta os gastos militares com as Forças Armadas. Porém, necessário se faz que haja um debate amplo para compreender as dimensões continentais do país, as dificuldades de ocupação econômica e sustentável da Amazônia Verde, as fronteiras inóspitas e vulneráveis e milhares de quilômetros quadrados para preservar a Amazônia Azul que contém fauna e flora e os minerais nobres não só no fundo do Oceano Atlântico de domínio Brasileiro como as ilhas, Plataformas Petrolíferas e os cabos submarinos de comunicação. Desta forma, julgo adequado trazer o que foi apresentado por Souza (2013) ao abordar as principais diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, como abaixo:

Fonte: Souza(2013, p.35, il)

 

Durante as aulas virtuais do CEPD-Curso de Extensão em Economia e Política de Defesa, promovido pela ESD-Escola Superior de Defesa-16/ago-01/set/2022, foi apresentado o Ciclo de Políticas Públicas do Brasil, num contexto em que estão inseridas as restrições orçamentárias a que estão submetidas a Defesa Nacional, que necessitam passar por uma conscientização integrantes do Congresso Nacional e tomada de posição da Sociedade Brasileira sobre este tema de extrema importância na determinação prioritária dos três poderes da República.

Fonte: Notas de Aulas CEPD/ESD-2022

 

Com o objetivo de adequar os conceitos de PBC ao aspecto doutrinário brasileiro, é importante ter em conta o trabalho de Taliaferro et al (2019, p. 7), que traz o acrônimo DOTMLPF utilizada nas Forças Armadas Colombianas, conforme abaixo:

Fonte: Taliaferro et al (2019, p. 7, il)

 

Também é importante trazer o apresentado na aula de Silva(2022), quando faz adaptação do trabalho de Taliaferro et al (2019, p. 11), conforme abaixo:

Fonte: Silva (2022, il)

 

Quero trazer aqui a adequação dos ensinamentos e metodologias investigativas das instituições militares, julgo conveniente trazer o tema de Inteligência Estratégica adequada ao mundo corporativo em Nascimento (2024), que teve o objetivo de apresentar insights que antecederam e gerados durante o evento Board Valley ocorrido em 10/jan/2024, baseado dentre outros por achados de Gupta, Soni e Saxena (2021) e Janissek-Muniz (2016).

 

2. BID: identificação e mitigação dos riscos, ameaças e vulnerabilidades

Julgo conveniente apresentar o conceito de Medeiros Filho e Lima (2019, p.3), quando trata do domínio necessário às tecnologias de capacitação das Forças Armadas para Guerra do Futuro, bem como “Estados-Maiores Conjuntos e Funcionais” e “Comandos Unificados” dentre outras competências voltadas a dar versatilidade à Guerra Assimétrica e combate do inimigo em todas as frentes de batalha, seja em qualquer território e inclusive no cyberspace, nas selvas e nos mares com competência e prontidão.

 

2.1 Mapeamento de Riscos da BID

Antes de tratar de Mapeamento de Riscos, trago a compreensão de Hillson e Murray-Webster (2017) apud Bernat; Joia; Rabechini Junior; Soler(2019) sobre a diferenciação de Risco e Incerteza, sendo que Risco é uma incerteza que pode influenciar um ou mais objetivos, já a Incerteza é relevante para uma pessoa um grupo específico e pode ser irrelevante para a maioria das pessoas.

Na minha compreensão há que se buscar “Plano de mitigação, avaliação e identificação de riscos”, como estabelecido em Brasil (2020, p. 25).

Como base teórica de elaboração de Mapeamento de Riscos, é de suma importância que haja domínio de tal metodologia tanto no âmbito do MD, como nas Forças Armadas no que tange a formulação do Planejamento Baseado em Capacidades que irá influenciar o Planejamento Nacional de Defesa, que deve ter em conta a sustentabilidade das empresas integrantes da BID-Base Industrial de Defesa e toda a cadeia de suprimento, caracterizada nas ED e EED. Portanto, devemos tomar conhecimento da abordagem de Brasil (2019, p. 38) que começa a tratar de Processo de Avaliação de Riscos.

Para trazer a contextualização do tema em outros países, vale observar em Cerqueira (2020, p. 29), onde apresenta critérios de avaliação, mitigação de riscos e sua visão sistêmica.

Observando E&Y Global (2020), iremos encontrar os Top Ten Riscos Aeroespaciais e Defesa dos países analisados, onde aborda tendências globais sejam militares e corporativos.

Fonte: E&Y Global (2020, il)

 

Na mesma linha é importante observar a visão do Fórum Econômico Global-Equipe WEF (2024), sobre os riscos potenciais nos próximos 2 ou 10 anos, com ênfase cinco riscos de maior impacto pela sua materialização:

Fonte: Equipe WEF (2024,il)

 

Com o objetivo de contextualizar a visão norte-americana da BID-Base Industrial de Defesa, com integração e possibilidade de transbordamento para atividades civis, principalmente no que se refere aos aspectos disruptivos tecnológicos e as restrições orçamentárias observados em Lewis (2021, p. 3), com a seguinte tradução livre que analisa a necessidade de alinhar as fontes de inovação com a segurança nacional, especificamente dentro do que é chamado de NSIB (National Security Industrial Base). O termo “Base Industrial de Segurança Nacional” foi introduzido na Estratégia de Segurança Nacional de 2018 como uma maneira de ampliar o conceito originalmente mais restrito da “Base Industrial de Defesa”. O NSIB é definido como uma rede que engloba conhecimento, capacidades e pessoas de diversos setores, como academia, Laboratórios Nacionais e empresas privadas, com o objetivo de transformar ideias em inovações e descobertas em produtos comerciais bem-sucedidos.

No que se refere às questões de restrições orçamentárias, julgo conveniente e levar em consideração o ponto apresentado na Simulação de Economia de Defesa na ESD-Escola Superior de Defesa, desenvolvido pelo IDA-Institute for Defense Analyses, em Brasília, de 29/novembro- 8/dezembro/2022, quando foi apresentado o tópico Cost Estimation and Cost Analysis com destaque para o Custo do Ciclo de Vida e as Fases de um Projeto, que também pode ser utilizado no mundo corporativo, conforme abaixo:

Fonte: Notas de Aulas ESD(2022, il)

 

Antes desta apresentação foi possível localizar em Brasil (2019, p. 61), com o seguinte enfoque do Custo-Efetividade no Ciclo de Vida de um Projeto e sua Efetividade:

Fonte: Brasil (2019, p.61, il)

 

Outro ponto relevante durante a Simulação mencionada foi o tratado durante tópico Inputs to the Capability Planning Process: Policy, Strategy, and Risk, quando chama atenção sobre o processo orçamentário se não for defensável os detentores do poder discricionário do orçamento federal na dotação orçamentária das Forças Armadas:

Fonte: Notas de Aulas ESD(2022, il)

 

Neste tópico, outro ponto relevante é o Mapa de Riscos com enfoque do Curto, Médio e Longo Prazo, conforme abaixo:

Fonte: Notas de Aulas ESD(2022, il)

 

Esta priorização de resposta ao risco traz uma abordagem diferenciada demonstrando a sentido de urgência no mapeamento de riscos em tal ilustração.

 

2.2 Propostas de Mitigação e Superação dos Óbices

Para contextualização, vale a pena recorrer ao trabalho de Jerônimo (2018, p. 63), você poderá observar como utilizar Matriz SWOT da BID, que pode ser utilizada em empresas Brasileiras de qualquer porte, ramo de atividade e públicas ou privadas.

Iremos consubstanciar uma proposta ao final, acessando Melo (2021) que entre as páginas 32 e 34 fornece alternativas de planejamento de enfrentamento de óbices, utilizando os conceitos de PMBok no atingimento de objetivos estratégicos.

Depois que conhecer o descritivo conceitual dos Riscos, vale a pena conhecer o diagrama de Processo de Identificação dos Riscos na concepção de Nunes (2019, p. 62), conforme abaixo:

Fonte: Nunes (2019, p.62, il)

 

Para que tenhamos condições de observar o aprimoramento necessário do nível tecnológico da BID, necessário se faz verificar a abordagem de ABDI(2016, p. 356) nos casos das aeronaves de caças da FAB e a sinergia entre EMBRAER e SAAB da Suécia, com vantagens excepcionais na capacitação de Pilotos, Engenheiros e Técnicos na absorção de tecnologia aviônica trazendo independência. A partir de visitas realizadas no CGERD/2021 ao DCTA, onde tivemos a oportunidade conhecer a parceria de empresa gaúcha que desenvolveu um display nos jatos Gripen e que teve tanta aceitação pelos suecos que a SAAB resolveu adotar na linha de produção de todos os jatos, como consequência trazendo divisas para o Brasil.

Continuando no âmbito da FAB, julgo conveniente trazer a experiência de utilização de patentes no artigo de Silva e Pinheiro-Machado (2022, p.85), que discute um exemplo futuro de aplicação do uso público não comercial no Brasil, destacando a manutenção de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) como um caso relevante. O Centro de Logística da Aeronáutica (CELOG) enfrenta desafios significativos na obtenção de peças para essas aeronaves. A proteção intelectual de dispositivos mecânicos, por meio de patentes, é comum devido ao risco de engenharia reversa. Quando a aquisição de peças é cara ou indisponível com os fabricantes originais, a nacionalização via engenharia reversa pode ser necessária para manter a operacionalidade das aeronaves, reduzir a dependência tecnológica e economizar divisas. A introdução do uso público não comercial poderia resolver questões legais relacionadas aos direitos de patentes, permitindo uma ação que não violaria tais direitos. Isso possibilitaria uma avaliação mais direta do custo-benefício no processo de nacionalização.

Aqui, é conveniente exortar os esforços das Forças Armadas, conforme trabalho apresentado no fortalecimento e capacitação da BID através da engenharia reversa, bem como tropicalização de critérios operacionais e produtivos concebidos no exterior.

Objetivando a utilização de conhecimentos, ferramentas e metodologias emergentes na mitigação de riscos corporativos, julgo adequado trazer o artigo científico de Nascimento, Nascimento (2023) apresentado no XX CONVIBRA-Congresso Virtual Brasileiro de Administração em 05/dez/2023.

 

2.3 Avaliação da Estratégia de Defesa Portuguesa no Contexto Europeu

Julgo conveniente observar o trabalho de Baltazar (2021), que na introdução apresenta o trabalho distribuição de gestão de crises dos países europeus abordados em Auswärtiges-Amt (2020), com o seguinte diagrama:

Fonte: Baltazar (2021, p.64, il)

 

Mais adiante apresenta o que chamamos no Brasil aspectos relacionados a Tríplice Hélice ao trazer o LOE5-Reforçar a cooperação Civil/Militar e o LOED10-Potencilizar parceiras com Universidades, Empresas e a FFAA, como apresentado no quadro sinótico, onde apresenta as Potencialidades e Vulnerabilidades como contraponto das Ameaças e Oportunidades:

Fonte: Baltazar (2021, p.81, il)

 

É importante destacar a importância do artigo para que dirigentes de empresas públicas e privadas, bem como das Forças Armadas Brasileiras possam observar os ensinamentos portugueses e tropicalizá-los para fazer com que possamos superar as dificuldades na adoção de foco prioritário na adoção de técnicas gerenciais nas empresas e que as Forças Armadas e de Segurança Pública sejam capazes de superar as restrições orçamentárias.

 

2.4 Avaliação da Contrainteligência no Brasil e Moçambique

Vamos observar o que Frazão (2019) trata da contrainteligência, ao abordar a Segurança Ativa em Contrainteligência como crucial para a defesa do Estado Democrático de Direito. Destacando os Serviços de Inteligência como uma parte essencial do governo no século XX, busca relacionar a Contrainteligência com a defesa legal do Estado. Utilizando pesquisa bibliográfica, explora conceitos como Estado, soberania e segurança, conectando-os logicamente. Examina definições de Inteligência, Atividade de Inteligência e Contrainteligência, destacando a importância da Segurança Ativa nesse contexto. Conclui que a Contrainteligência, especialmente a Segurança Ativa, oferece ferramentas cruciais para proteger o povo, território e instituições políticas em países democráticos.

Tendo em vista que no caso brasileiro são utilizados os conceitos da Equipe ABIN (2020), quanto oferece as possibilidades de contrainteligência.

Assim, podemos observar o resumo de Bule (2022), que abordou a guerra híbrida como uma forma de guerra total utilizando smart power, focando nas operações de contrainsurgência. Seus objetivos incluem descrever a guerra híbrida com smart power e caracterizar as operações contrainsurgentes em relação a ela. Realizado como uma revisão bibliográfica teórica, o estudo envolveu seleção de material, busca em repositórios online, análise, tradução e sistematização dos dados, seguidos por apresentação e discussão dos resultados. Concluiu-se que as operações contrainsurgentes competem com a guerra híbrida, embora compartilhem algumas similaridades. Enquanto a guerra híbrida é executada em nível político-estratégico, exigindo todos os recursos nacionais, as operações contrainsurgentes são mais operacionais, requerendo cooperação interagências para enfrentar a complexidade da insurgência. Sugere-se replicar a abordagem da guerra híbrida em nível operacional para capacitar os comandantes de forma adequada.

 

2.5 Aplicação do Planejamento Baseado em Capacidades no Mundo Corporativo

Tendo em vista que durante o Curso de Economia de Defesa na ESD-Escola Superior de Defesa realizado virtualmente de 16/agosto a 1/setembro/2022, bem como no Estágio de Simulação de Desenvolvimento de Força presencialmente no Campus Brasília de 29/novembro a 8/dezembro/2022, onde foi enfatizado a adequação do Planejamento Baseado em Capacidades em detrimento do Planejamento Baseado em Competências, julgo conveniente observar o artigo de Equipe EXAME (2024), que trata do fato de que as organizações estão buscando melhorar suas estratégias de gestão de talentos diante de um mundo em rápida e imprevisível transformação, que demanda novas competências e modelos de trabalho. Uma pesquisa com mais de 1200 profissionais revelou que 93% consideram importante ou muito importante deixar de focar em cargos para o sucesso da organização, avaliando o ambiente competitivo no futuro. No entanto, apenas 5% dos executivos avaliam que estão investindo o suficiente para ajudar os colaboradores a adquirirem as competências necessárias para acompanhar as mudanças disruptivas no ambiente local e internacional. Neste contexto a Vale está reestruturando suas abordagens de desenvolvimento de pessoal, usando a Universidade Corporativa Valer, na migração de todos os cursos para uma plataforma digital única e oferecendo curadoria personalizada de conteúdo, alinhada às necessidades individuais dos colaboradores e aos objetivos estratégicos focando as tendências da ambiência mundial de clientes, fornecedores e concorrentes.

 

3. Conclusões

Como conclusão do que foi tratado no decorrer deste Ensaio, apresento minha contribuição de Planejamento Nacional de Defesa-2035/2040, tendo por base em Nardi (2013) em sua apresentação no Congresso Nacional, bem como anotações de aulas Taliaferro (2022) e Taliaferro et al (2019), conforme Quadro I, como a seguir:

 

Quadro I

Fonte: O Autor

 

Na representação gráfica anterior foi possível exemplifica o processo de Planejamento Estratégico útil para instituições públicas e privadas. Este instrumento é uma alternativa para levar a efeito o processo de Reindustrialização e retomada do Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil e sua inserção nas cadeias globais, aproveitando a capacidade instalada das empresas integrantes da BID, bem como de todo o parque industrial e tecnológico brasileiro.

Julgo conveniente destacar a atenção com o que chamo de “Riscos Invisíveis”, porém tecnicamente tratado por Brasiliano (2024), como Riscos Emergentes, dentre eles: mudanças não identificadas nas revisões periódicas, decorrentes de inovações e mudanças sociais e tecnológicas, fontes de riscos não detectadas antes, mudanças de processos e novos produtos/hábitos, outras mudanças no ambiente que afetam a cadeia produtiva.

A partir das experiências obtidas no CGERD/FIESP-2021 e apoio no 65.º CEPE-Curso de Estudos sobre Política e Estratégia da ADESG/SP-2022, aqui apresento a manifestação de Oficiais da Ativa e da Reserva, que responderam sobre 1-PBC-Planejamento Baseado em Capacidade; 2-Gestão de Riscos e Sustentabilidade Econômico-Financeira da BID-Base Industrial de Defesa e 3-Restrições Orçamentárias. Assim, apresento o comparativo das respostas obtidas nos Quadros II.

Desta forma, cumpro assim meu compromisso de um brasileiro otimista e convicto de que temos competências imensuráveis que devem fazer com que a Tríplice Hélice, composta pela Academia, a Indústria e órgãos governamentais sejam capaz de juntar forças para encontrar um caminho profícuo para que sejamos um país integrado às grandes potências relevantes no concerto das nações no mais curto espaço de tempo, independente de ideologias políticas e pensemos num Brasil fortemente integrado, socialmente unido e politicamente respeitador dos preceitos universais de democracia integrativa de todos os Brasileiros.

 

Quadro II

Pesquisa Empírica com Oficiais Superiores das Forças Armadas e de Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo

05/set/2022 21:34

Militar

Qual sua Opinião sobre o PBC-Planej.Basead em Capacidade?

Dê Sua opinião sobre a Gestão de Riscos de Projetoe Influência da Sustentabilidade Econômica da BID?

Como Manter a saúde economico-financeira da BID observando as Restrições Orçamentárias?

Major R/1 EB(Serviu na OTAN)

Sugeriu realização de capacitação como ocorre nas corporações ao tratar da necessidade de nivelamento descrita no Job Description de cada integrante da Unidades Militares no que diz respeito às Soft Skills e Hard Skills. Feito isso realizar o Plano de Desenvolvimento Individual por especialidade militar, para que haja aderência entre Capacity e Capability.

O motivo pelo qual as empresas da BID sofrem para sobreviver é que o “Governo compra por espasmo”. Por este motivo ocorre o desaparecimento da ENGESA e mais recentemente do Estaleiro EISA que não suportou a postergação de pagamentos da construçã das Fragatas e serão concluídas pelo AMRJ-Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Sugestão seria gerar tecnologia Dual, como: Celular foi desenvolvido pela necessidade de comunicação do Exército Americano. Já a Câmara do Celular foi a partir dos Mísseis de Cruzeiro para reconhecimento de terreno, também para o Exército American O GPS foi desenvolvido para a Marinha Americana. Outro exemplo do aumento da letalidade do Soldado Americano, que para carregar 40 Kgs. de equipamentos está em desenvolvimento o exoesqueleto em parceria com a UPS (Empresa Americana de Entregas).

A geopolítica está fora do debate dos congressistas e da sociedade. Há necessidade de estabelecimento de Política de Estado, tanto é que a Política Nacional de de Defesa foi encaminhada ao Congresso Nacional em 16/jul/2020 ainda está em tramitação. Citou que o tema dos Indígenas, que representam 0,5% da população brasileira tem mais apelo institucional do que a Defesa Ao comentar sobre a consciência política americana mais proeminente nos EUA lembrou que no Pentágono que é a materialização da Estratégia de Defesa Integrada tem mais discussão ampla devido aos aspectos culturais Portanto, fica a proposta de ampliação do debate sobre Segurança, Desenvolvimento e Defesa Nacional.

CMG-Cap.Mar e Guerra (R1) MB

O Brasil não tem nenhum país específico que possamos no momento nominar como ameaça. A história nos tem mostrado que qualquer país pode se tornar inimigo se o interesse nacional dele assim indicar. Por isso, a decisão do Ministério da Defesa em investir no PBC. Não faço parte do time de profissionais que estão trabalhando direto com esse tema, por isso me limito a dizer que considero realmente importante, especialmente para podermos direcionar os parcos recursos orçamentários para os projetos prioritários para garantir a Defesa do Brasil.

Avalio também ser importante o forte

envolvimento da nossa Academia nesse projeto

de impulsionar nossa BID. A Associação Brasileira

de Estudos de Defesa (ABED) precisa ser mais

conhecida inclusive dentro das nossas Forças

Armadas e pela própria BID, que com um

investimento pequeno poderia ter bons

estudosacadêmicos produzidos por jovens

talentosos e que gostam deestudar e escrever

sobre temas ligados à Defesa Nacional. Ouso

afirmar que a esmagadora maioria de nossos

empresários da BID desconhecem que a UFRJ

possui há cerca de 12 anos uma graduação em

“Defesa e Gestão Estratégica Internacional”

(DGEI), que todos os anos forma mais de 60

jovens, muitos deles sem mercado de trabalho.

O Ministério da Defesa, até hoje, não formalizou

a criação da carreira de ANALISTA DE DEFESA,

para ocupar posições não apenas no próprio

MD, mas em alguns setores das Forças.

Precisamos estabelecer um patamar de gastos

para DEFESA permanente. Algo como a OTAN fez

em fixar os gastos em 2% do PIB de seus países.

Imagine se nós que gastamos cerca de 1,4 a 1,5%

elevássemos a 2%, podendo direcionar mais recursos

para aquisição de novos meios para nossas FA.

Importantíssimo projetos como a FAB possui com a

EMBRAER e a MARINHA, que está construindo 4

fragata classe Tamandaré em Itajaí, e os 4 submarinos

convencionais em Itaguaí sem falar no Navio de Apoio

Antártico que está sendo construído no Espirito Santo.

É importante uma melhor coordenação entre as Forças

Ministério da Defesa e Industria de Defesa, também

no sentido de buscarmos novos mercados externos

para os produtos de defesa aqui produzidos. Nunca

teremos uma Base Industrial de Defesa forte apenas

atendendo as demandas de nossas FA, precisamos

vender mais para o exterior. E para tal, temos que

ter o forte apoio dos mais altos níveis do Governo e

do MRE.

Ten.Coronel Aviador (FAB)

Em primeiro lugar, vale lembrar que o PBC é uma ferramenta de planejamento estratégico que abarca diversos procedimentos ao preparo voltados ao prepreparo e emprego das Forças Armadas, por meio do desenvolvimento de capacidades alinhada ao atendimento dos interesses e das necessidades de nossa Nação, considerando os fatores tempo (prazo definido) e espaço (depende da área de atuação de cada FA) e analisando os cenários prospectivos, os quais sofrem limitações de orçamento e de tecnologia. Desta forma, penso que as Forças Armadas devem cada vez mais se aprofundar no estudo e no emprego deste tipo de metodologia, por conta da versatilidade e da economia de recursos, considerando o ambiente estratégico em que há ambiguidade na apresentação das ameaças se mostram ambíguas.

Trata-se de um modelo que prevê a integração (interoperabilidade) entre as forças, vindo de encontro àquela abordagem tradicional, naturalmente individualista, a qual conduzia a esforços em duplicidade, dispêndios de recursos humanos e materiais desdenecessários, em um contexto de elevadas restrições orçamentárias enfrentadas nos últimos anos.

A Base Industrial de Defesa (BID) é formada por empresas – estatais e/ou privadas – as quais têm participação nas etapas de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos de Defesa. Nesse contexto, o gestor principal deve contar com apoio da gestão de riscos ao planejar, dirigir e controlar os recursos e as atividades de sua empresa, visando minimizar o impacto financeiro da materialização dos riscos. A fim de cumprir com seu objetivo, ele precisa entender o modelo de negócios, da cadeia de valor e as estratégias da empresa.

Ademais, a gestão de riscos, no âmbito corporativo, torna-se essencial para uma adequada governança, visto que fornece razoável garantia para que os objetivos organizacionais sejam alcançados. Sendo assim, a atuação do gestor estratégico máximo (deve contar com apoio do gestor de risco) das indústrias pertencentes à BID é de suma importância para a manutenção do nível de produção diante desse cenário de restrição orçamentária ora apresentado (risco). A constante e profícua interação desses gestores com representantes governamentais (MD, Forças Armadas, Forças de Segurança Pública etc.) certamente evitará colapsos e soluções de continuidade, buscando contínuo alinhamento dos projetos em desenvolvimento e em fase de produção, com base no Planejamento Baseado em Capacidades, o qual deve estar contemporaneamente atualizado. Desta forma, tem-se o fortalecimento da BID nacional como consequência de uma correta gestão de riscos associada ao uso da ferramenta estratégica do PBC.

Como comentado anteriormente, as Forças Armadas brasileiras, inseridas estrategicamente no contexto da defesa da soberania nacional, também vêm sofrendo cortes nos investimentos estratégicos e no suporte administrativo, em função do cenário de restrições orçamentárias vigente em nosso País. Ademais, o enfrentamento de crises mundiais, tais como a pandemia da COVID-19 e o conflito entre Rússia e Ucrânia, fizeram com que nossa economia tivesse seu desempenho freado em alguma maneira.

Nesse contexto, o gestor de recursos escassos deve executar importantes passos em seu planejamento estratégico, buscando mitigar os riscos e maximizar a eficiência de sua organização, quais sejam: identificar os recursos disponíveis (escassos), empregar os dados mapeados, usar de toda a sua criatividade, dispor de uma abrangente rede de contatos (networking), ser objetivo na resolução dos problemas (tempo x dinheiro), identificar talentos em potencial, objetivando minimizar os impactos da escassez.

Coronel da PM-Polícia Militar/SP

Sendo parte ou um dos ramos da gestão de pessoas, a gestão de competências possui como um dos braços de sua operacionalização o planejamento com base em competências. Assim, tem-se, nessa seara, qu a gestão de competências envolve o mapeamento dos conhecimentos habilidades e atitudes dos colaboradores da organização, bem como o desenvolvimento de planos/projetos/programas destinados a aprimorar esses atributos, a empregar os colaboradores em funções/atividades que possam melhor aproveitar suas características intrínsecas e a reter esses talentos na organização. Por óbvio, deve-se, antes, caso a organização não possua, mapear os processos internos, solucionar os problemas encontrado e, com base nesse trabalho, estabelecer uma matriz de competências, em que são descritos os conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para o desenvolvimento de cada uma das funções existentes. Feito isso, planejamento com base nas competências dos colaboradores tende a facilitar muito o atingimento dos objetivos almejados

Entende-se por gestão de riscos, grosso modo, como sendo um conjunto de ações ou atividades destinadas a identificar e gerenciar ameaças à execução de planos, programas e projetos da organização advindas de obstáculos, reais (existentes) ou que podem se manifestar em momento futuro. Noutros termos, a gestão de risc inicia-se com a pergunta “que fato pode ocorrer antes, durante ou depois da execução do plano que seja capaz impedir o alcance d meu objetivo?” A partir das respostas a essa pergunta, medidas devem ser previstas, e algumas tomadas, visando evitar que o fato ocorra, defletir seus impactos, minimizar seus efeitos ou mesmo aceitar eventuais prejuízos nos casos em que a relação custo benefício for compensatória para a organização. Em todas as esferas da vida em sociedade, seja no âmbito individual ou organizacional a gestão de risco, por sua natureza e utilidade, mostra-se de importância fundamental para conquista de objetivos, seja ela qual for, envolvendo ou não recursos materiais. Na esfera pública, em especial, a gestão de riscos significa respeito e responsabilidade com uso dos recursos públicos, tanto humanos quanto financeiros materiais.

Do rol de objetivos que se busca alcançar ao longo da vida, tanto ao nível individual quanto organizacional, seja na esfera privada ou pública, grande parte dele depende de recursos orçamentários. E nesse ponto, os limites orçamentários impostos pelas circunstâncias ou o quantitativo requerido, e ao mesmo tempo indisponível, para alcançar determinados objetivos pode inviabilizar a execução de planos/projetos/programas, a prestação de determinados serviços, bem como o atendimento de certas demandas, pessoais ou comunitárias. Nesse panorama, deve entrar em cena práticas de gestão orçamentária visando, entre outras medidas, a distribuição mais adequada possível e o uso responsável dos recursos orçamentários disponíveis, de acordo com a prioridade estabelecida entre as necessidades, os desejos e as demandas existentes. No âmbito da sociedade brasileira, muitas são as demandas da população, as quais somadas exigem recursos orçamentários que estão muito além dos disponíveis para o Governo, exigindo-se cada vez mais do governante a priorização adequada das demandas, o uso racional dos meios e mais transparência no emprego dos recursos Para a população e para os órgãos fiscalizadores, não basta mais gastar o dinheiro apenas de acordo com a lei, mas também gastar de acordo com as reais necessidades do demandante e sem desperdícios.

Fonte: O Autor

 

4. Referências

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* As ideias e pontos de vista deste texto expressam o pensamento de seu autor, sendo de sua inteira responsabilidade, não representando necessariamente posições oficiais de qualquer órgão ou entidade do governo brasileiro citado.

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Prof.

Luiz Roberto Nascimento

Bacharel Administração(UniCapital-1976), Especialista em Finanças (ICES/UFMG-1982/1993), ADESG/BH-1985, CEGERD/ESG-2021, CEPD/ESD-2022, Professor Convidado MBA da ENS – Escola de Negócios e Seguros, desde 2018.

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by COM Armando Dias Correia