Nº 2659/2660 - Agosto/Setembro de 2023
Pessoa coletiva com estatuto de utilidade pública
Os oficiais-generais Pratt em Portugal
Mestre
Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes

A família Prat era originária de Issoire no departamento de Puy-de-Dôme em Auvergne-Rhône-Alpes, França onde era conhecida depois de 1286 e foi ilustrada por diversos indivíduos que deram origem a vários ramos nos quais se contavam Antoine du Prat (1463-1535), 1º Presidente do Parlamento de Paris (1507), Chanceler de França (em 1515) e primeiro-ministro de Francisco I de França, Cardeal legate a latere (1527), Arcebispo de Sens e seu sobrinho Guillaume du Prat (1507-1560), Bispo de Clermont e Cardeal, que fundou o colégio Louis-le-Grand em Paris. O ramo dos Senhores de Gondole, de Bousdes, Peyrusse, Cornets e de Auzat, provou a sua nobreza diante os comissários dos feudos no Languedoc.

Os Pratt dos oficiais generais que serviram no Exército Português, provém de Simon Prat (c. 1658-1730), Mestre Escrivão de Saint-Vincent-de-Barbeyrargues e Mestre das Escolas Reais de Lunel, natural de Saint-Vincent-de-Barbeyrargues, departamento de Hérault, região da Occitanie, diocese de Montpellier, França e de Marie Jean (1662- ), radicando-se a sua família quer em Saint-Vincent-de-Barbeyrargues, em Lunel e em Notre-Dame des Tables, Saint Pierre e Saint Anne, na cidade de Montpellier.

Deste casal, foi neto paterno Henry de Prat ou Henrique de Pratt (1734- ), Brigadeiro do Exército Português (1801), Comandante do Regimento de Artilharia da Corte (1791- ), Comandante da Tropa de Infantaria e Artilharia de Mazagão, Marrocos (1769), Oficial-às-Ordens do General Charles Saunders (c. 1715-1775), Comandante em Chefe da Armada Britânica no Mediterrâneo e Lord do Almirantado da Grã-Bretanha (em 1762), Conde de Pratt (segundo tradição familiar) e nobre francês, que veio ainda adolescente para Portugal com 15/16 anos, em 1749/1750, e assentou voluntariamente praça no Regimento de Guarnição de Lagos, no Algarve, em 7-2-1758, «por ser hum estrangeiro bem nascido» e «bem procedido e honrado, q. se cuidou em se aplicar ao estudo das Sciências», e como refere o próprio, na sua obra Divertimentos militares, obra agradável, e instructiva, utilíssima para todos os Militares (….) «Idéa da obra, Hum Fidalgo, que se destina para ser Militar, considerando nobremente que para se empregar com utilidade, e brio nesta profissão, se devia instruir nas sciencias da guerra, com licença de seus pais», casado com Ana Luísa Sylck ( – ), donde descende a sua numerosa prole já de nacionalidade portuguesa.

Brasão de armas da família Prat in Armorial de Languedoc.

Vol. II, p. 49 e do cardeal Antoine de Prat (1463-1535)

 

Nesta família distingue-se além do citado Henrique Pratt (1734- ), Brigadeiro do Exército (1801), também seu filho José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869), General de Brigada (em 4-7-1864), Comandante do Comando Militar de Coimbra (1856-1864), Comandante do Depósito de Estrangeiros (em 1833), Governador Civil e Militar de Damão, na Índia (por decreto de D. Maria II de Portugal de 16-6-1836).

As armas dos Prat ou Pratt são: De ouro, com uma camada de areia, acompanhado por 3 trevos verdes de sinople, 2 em chefe e 1 em ponto. Divisa «Spes mea Deus» – J’espère de Dieu (Espero de Deus).

O primeiro membro desta família a destacar-se em Portugal, foi HENRY DE PRAT ou HENRIQUE DE PRATT, Brigadeiro (em 25-1-1801), Comandante do Regimento de Artilharia da Corte (1791- ), Comandante da Tropa de Infantaria e Artilharia de Mazagão, Marrocos (1769), Oficial-às-Ordens do General Charles Saunders (c. 1715-1775), Comandante em Chefe da Armada Britânica no Mediterrâneo e Lord do Almirantado da Grã-Bretanha (em 1762), Hábito da O. de S. Bento de Avis (decreto de 8-1-1794), Conde de Pratt (segundo tradição familiar) e nobre francês conforme refere na sua obra Divertimentos militares, obra agradável, e instructiva, utilíssima para todos os Militares «Idéa da obra, Hum Fidalgo, que se destina para ser Militar, considerando nobremente que para se empregar com utilidade, e brio nesta profissão (…)».

 

Estátua antiga e Igreja de Notre-Dame des Tables em Montpellier,

França e igreja de Saint Anne, Montpellier.

 

Veio ainda adolescente para Portugal com 15/16 anos, em 1749/1750, e assenta praça voluntariamente no Regimento da Guarnição da cidade de Lagos em 7-2-1758 «por ser hum estrangeiro bem nascido» e «bem procedido e honrado, q. se cuidou em se aplicar ao estudo das Sciências».

Dedicou-se aos estudos de Geometria, Trigonometria, Arquitectura Militar e Desenho, Instrução de Artilharia e prática dos instrumentos respectivos a esta ciência; passou a Cabo-de-Esquadra no Regimento de Artilharia da Marinha do Reino do Algarve (em 1759), a Furriel-mor (em 12-3-1760), a Alferes (em 17-2-1761), a Tenente (em 1-3-1762), a Capitão no Regimento de Artilharia da Praça de Lagos (em 31-10-1763), a Sargento-mor do Regimento de Artilharia da Corte (em 29-5-1776) e a Tenente-Coronel no Regimento de Artilharia da Corte (pelo menos, desde 1782).

General Charles Saunders (c. 1715-1775),

Comandante em Chefe da Armada Britânica no Mediterrâneo e Lord do Almirantado da Grã-Bretanha.

 

Em 1762, foi incumbido de importantes diligências no Algarve, desempenhando o cargo de Oficial-às-Ordens do General Charles Saunders (c. 1715-1775), Comandante em Chefe da Armada Britânica no Mediterrâneo e Lord do Almirantado da Grã-Bretanha (1766), nomeadamente na correspondência e tradução que existia entre particulares, secretaria do Estado da Guerra e a Marinha inglesa. No Algarve, entre Tavira e Ayamonte, Espanha, restaurou uma presa marítima feita por um corsário pirata, por volta de -5-17621.

Frederico Guilherme Ernesto de Eschaumburgo-Lipa (1724-1777),

Conde de Lippe e Marechal-general do Exército Português (1762-1768).

 

Pelo seu merecimento, foi escolhido por Frederico Guilherme Ernesto de Eschaumburgo-Lipa (1724-1777), Conde de Lippe e Marechal-General do Exército Português (de –6-1762 a –3-1768), para Lente de uma aula que se projectou criar no Brasil, em 1767, e para ali formar um Corpo de Artilharia, que não chegou a efectivar-se «este official hé dos mais a voltados estudos no Regimento [e] mereceu os maiores Louvores do Marechal General Conde Reynante de Schaumbourg Lippe e portal foi nomeado e proposto para ser Lente de huma Aulla que devia estabelecer-se na America, e que não teve effeito»2.

Fez parte da expedição de socorro a Mazagão, Marrocos, em 1769, comandando a tropa de Infantaria e Artilharia de Mazagão, Marrocos, portando-se heroicamente na defesa de um dos baluartes da praça. Durante quatro anos sofreu, em rigorosa prisão e segredo, os efeitos de calúnias dos seus inimigos, após o que provou a sua inocência, sendo restituído ao seu Regimento, com todas as honras e posto.

Durante anos, pertenceu e comandou como Coronel o Regimento de Artilharia da Corte, em substituição de Guilherme Luís António de Valleré (por decreto de 15-9-1791)

Por decreto de 8-1-1794, foi-lhe mandando lançar o hábito da O. de S. Bento de Avis, com 12$000 réis de tença efectiva3.

Na biblioteca do Arquivo Histórico Militar existe dele a seguinte publicação e monografia: «Divertimentos militares, obra agradável, e instructiva, utilissima para todos os Militares. Idéa da obra. Hum Fidalgo, que se destina para ser Militar, considerando nobremente que para se empregar com utilidade, e brio nesta profissão, se devia instruir nas sciencias da guerra, com licença de seus pais vai entregue a seu Aio ver huma Praça, hum Acampamento, e hum Sitio. Por meio de hum Dialogo se dá o conhecimento destas, e outras muitas cousas, em que se devem instruir os Militares, Traducção feita, e accrescentada por H., um amante, e zeloso D.a P..atria. Na oficina de Miguel Manescal da Costa, Impressor do Santo Officio. Anno 1792. Com as licenças necessárias. In-8.0 16 s. n.-305-5 s. n. pag., com uma portada gravada e mais 10 gravuras desdobráveis, feitas por Joaquim Antonio Zuzarte Abrio E mora Na truessa dos ladroins». Trata-se de um série de diálogos em que se explica a um jovem aspirante a militar diversos conceitos, técnicas e tácticas e procedimentos relacionados com Matemática aplicada à vida militar, material e munições de artilharia, fortificação, marchas e estacionamentos, reconhecimento e combate, minas, regulamentos relativos ao governador de uma praça, etc.

Tem um autógrafo em latim incorrecto no Missal do Regimento de Artilharia n.º 1 em que escreve: Henrique Pratt, est mihi nomen4.

Nasceu em Notre-Dame des Tables em Montpellier, França a 22-11-1734, sendo baptizado a 25-11.

Casou 1ª vez em S. Domingos de Rana, Carcavelos, Cascais, a 11-1-1776, com Maria Joaquina Correia Guedelha, nascida em S.ta Maria de Lagos, Faro, e morreu antes de –7-1794, filha de Manuel Guedelha e de Margarida Correia, com geração.

Casou 2ª vez na igreja de S. Pedro, Almargem do Bispo, Sintra em 4-7-1794 com Ana Luísa de Sylck, que nasceu em S. Paulo, Lisboa, filha de Guilherme Sylck e de Umbelina Angélica, com geração.

Do 2º casamento, foi filho, entre outros, JOSÉ MIGUEL CAETANO DE PRATT, General de Brigada (em 4-7-1864), Comandante do Comando Militar de Coimbra (1856-1864), Comandante do Depósito de Estrangeiros (em 1833), Governador Civil e Militar de Damão, na Índia (por decreto de D. Maria II de Portugal de 16-6-1836, não tomando posse devido à Revolução dos Marechais em Setembro de 1836), Governador da Torre de S. Lourenço da Barra (Bugio) (por decreto de 14-7-1842), Major do 3º Batalhão Nacional Provisório da Praça de Lisboa (de 4-1-1838 até 1842), Cavaleiro da O. Militar de S. Bento de Avis, de N. S.ra da Conceição de Vila Viçosa e da Torre-e-Espada, sendo condecorado com a Medalha das Campanhas da Liberdade, por 9 anos em campanha (Ordem do Exército de 1862) e com o hábito da O. de Cristo (por serviços prestados à Liberdade), etc., etc.5

Entrou para o Colégio Militar em 18126, assentando praça como Voluntário na Brigada Real da Marinha, em 24-1-1819, sendo promovido a Alferes do Regimento n.º 3, em 21-9-1821.

José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869), General de Brigada (1864).

in Arquivo Histórico Militar, cota: 2179 P. 72 / 0111

 

Fez parte da expedição do Brasil, onde fez a Campanha da Baía, desde 1822 até 1823, na qual foi gravemente ferido.

Passou, em 1825, para o Regimento de Infantaria n.º 13, onde se manteve até 1828. Por defender a Causa Liberal, teve de emigrar para Inglaterra em 29-9-1829. Em 9-1-1830, participou na tentativa de invasão da ilha Terceira, Açores, que viria a ser impedida por causa da presença de cruzadores, resultando o regresso da expedição a Brest, Bretanha, França.

Em 22-6-1832, voltou novamente para os Açores, incorporado na força militar partidária de D. Pedro I, e acompanhou este soberano à ilha de S. Miguel e veio com os “7500 bravos do Mindelo” do Exército Liberal a desembarcar na praia do Mindelo, Vila do Conde, a 8-7-1832.

Foi promovido a Tenente para o Regimento de Infantaria n.º 18, por antiguidade em 6-8-1832, e a Capitão, por distinção após o combate de Ponte Ferreira (22/23-7-1832), em 25-7-1833, com o Comando do Depósito de Estrangeiros.

Transitou para o Regimento de Infantaria n.º 10 e posteriormente como Ajudante do Inspector das Obras Públicas do Reino e, mais tarde, foi nomeado Governador Civil e Militar de Damão, na Índia (por decreto de D. Maria II de Portugal de 16-6-1836, não tomando posse devido à Revolução dos Marechais em Setembro de 1836) «hei por bem promover ao posto de Major, ficando pertencendo ao Exercito de Portugal e sem prejuizo de antiguidade aos officiaes da sua classe (…) e que por decreto de dezassete de Junho do corrente anno [1836] Fui Servida Nomear Governador Civil e Militar de Damão nos Estados da Índia Outro sim sou Servida Ordenar que esta Minha soberana Rezolução fique sem effeito se o referido Official, por qualquer motivo, deixar de seguir viagem para o seu destino» (Palácio das Necessidades de 1-7-1836).

Com a criação do cargo de Major do 3º Batalhão Nacional Provisório da Praça de Lisboa, exerceu esse cargo, pelo menos, desde 4-1-1838 até 1842, sendo depois nomeado Governador da Torre de S. Lourenço da Barra (Bugio) por decreto de 14-7-18427.

Em 1846, foi nomeado para organizar o Batalhão de Voluntários da Carta, e no mesmo ano organizou também o Batalhão de Caçadores n.º 5, que com ele assistiu à batalha naval do Alto do Viso (em 1-5-1847).

Na carreira militar foi ainda promovido a Major, em 19-4-1847; a Tenente-Coronel para o Regimento de Infantaria n.º 16, em 26-1-1858; a Coronel, em 29-5-1861, com a antiguidade de 8 de Fevereiro. Exonerado do Comando Militar de Coimbra para o qual fora nomeado em 1856, passou à reforma em 4-7-1864, no posto de General de Brigada8.

Foi gravemente ferido na acção de Coruche, em 9-1-1827, e na batalha de Ponte Ferreira (em 23-7-1832), no braço direito e perna esquerda.

Nasceu em N. S.ra da Purificação, Oeiras e S. Julião da Barra, em 12-11-18019, e morreu a 7/8-5-1869

Casou na Sé, em Lisboa, a 25-2-1821, com Teodolina ou Teodolinda Amália do Amaral, nasceu na Sé em Lisboa a 21-6-1806, filha de Gregório José do Amaral, nasceu na Sé, em Lisboa, a 12-3-1785, e de Ana Joaquina, nasceu na Sé de Ourém, bispado de Ourém (que casaram em S. Miguel de Alfama, Lisboa, a 18-9-1803); neta paterna de Macário José do Amaral Loureiro, nasceu em S.to Evos, Viseu, cerca de 1752/1760, e de [Lourença] Josefa Maria de Sousa, nasceu em S. Pedro de Arcos, bispado de Braga (que casaram em S. Miguel de Alfama, Lisboa, a 13-6-1778; neta materna de Bernardo da Mota e de Ana Maria.

Teve uma ligação com Isabel [Pratt], senhora viúva, filha de um Almirante inglês (??).

Entre os filhos do seu casamento, contam-se: 1º – Henrique de Pratt (* na Sé, Lisboa, a 6-1-1824, † na Sé, Lisboa, a 7-12-1824); 2º – Henrique de Pratt, 2º do nome (* na Sé, Lisboa, a 7-9-1825- ); 3º – José Miguel Pratt (* em Rennes, França, a 28-10-1831, sendo baptizado na igreja de Servin, a 2-11-1831), que casou em Encarnação, Lisboa, a 3-4-1851, com D. Emília de Campos, * em S. Luís, Paris, França, filha de Maurício de Campos e de D. Isabel Maria de Campos, s.m.n.10; 4º – Amália Adelaide Pratt (* na Sé, Lisboa, em 1837- ), que casou em S.ta Isabel, Lisboa, a 11-11-1864, com Manuel da Costa Rodrigues, * em Marvila, arciprestado de Santarém, diocese de Lisboa, em 1823, filho de Francisco de Paula e de Maria Felisbela, s.m.n.11; 5º – Francisco, que morreu sem geração; 6º – Isabel, idem; e 7º – filho da ligação fora do casamento, Henrique de Pratt, (* nas Mercês, Lisboa, a 2-6-1840, sendo baptizado, a 21-10- ), 3º do nome, Chefe da Estação Telegráfico-Postal de Setúbal, filho José Miguel Pratt, então Major da Praça da Guarnição de Lisboa e de mãe incógnita, como se poderá verificar no seu assento de baptismo e casamento; a identidade de sua mãe encontra-se no assento de baptismo de seus filhos nomeadamente de Óscar e Belmira, mas com o apelido do marido – Isabel Pratt12.

 

Anexos

Requerimento de Henrique de Pratt (1734- ), Furriel-mor, entre 13-3-1760 e 16-2-1761.

 

 

Nomeação de Henrique de Pratt (1734- ), para Lente de uma cadeira no Brasil, 1767.

AHM, Caixa 547

 

Requerimento de Henrique de Pratt (1734- ), Coronel do Regimento de Artilharia da Corte, entre 16-9-1791 e 25-1-1801.

 

Certidão de Baptismo de José Miguel Caetano de Pratt em N. S.ra da Purificação, Oeiras e S. Julião da Barra, em 12-11-1801.

AHM, Caixa 547

 

Nomeação de José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869), para Governador Civil e Militar de Damão, Índia, por decreto de 17-6-1836.

AHM, Caixa 1989

 

Nomeação de José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869), para Major do 3º Batalhão Nacional Provisório de Lisboa, em 4-1-1838.

AHM, Caixa 1989

 

Atribuição a José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869) da Medalha de D. Pedro e D. Maria, algarismo 9, em 1862.

in Collecção das Ordens do Exército: Anno de 1862, Lisboa: Imprensa Nacional, 1863

 

Caderneta Militar de José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869), General de Brigada (1864), por volta de 1862-1863.

AHM, Caixa 1989

 

Caderneta Militar de José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869), General de Brigada (1864) em 1-1-1864.

AHM, Caixa 1989

 

Resumo biográfico de José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869), General de Brigada (1864), por Henrique Pratt, seu neto. em 3-3-1936.

AHM, Caixa 1989

 

Resumo biográfico de José Miguel Caetano de Pratt (1801-1869), General de Brigada (1864), por Henrique Pratt, seu neto, em 3-3-1936.

AHM, Caixa 1989

 

                                                                                                                PRATTS

 

Bibliografia

1 – Manuscritas e não publicadas

1.1 – Arquivo Histórico Militar (AHM):

Collecção das Ordens do Exército: Anno de 1862, Lisboa: Imprensa Nacional, 1863.

Processo de Aprígio do Nascimento de Pratt – AHM, D-1-7-28-152.

Processo de Henrique Severino de Pratt – AHM, D-1-8-19-46.

Processo de Firmino Henrique de Pratt – AHM D-1-7-27-151.

Processo individual de Henrique de Pratt, Caixa 547.

Processo individual de José Miguel Caetano de Pratt, Caixa 1989.

1.2 – Arquivo Distrital de Lisboa:

Registos Paroquiais:

Encarnação, Casamentos 21 (1863-1869), TIF. 441, fl. 125.

Mercês, Baptismos 12 (1840-1848), TIF. 693, fl. 14 v.º.

Sé, Casamentos 16 (1811-1829), TIF. 298, fl. 117.

S.ta Isabel, Casamentos 18 (1811-1829), TIF. 121, fl. 60.

Vila Franca de Xira, Alhandra (S. João Baptista), Casamentos 10 (1869-1875), TIF. 20-21, fl.16 e v.º.

1.3 – Arquivo Distrital de Setúbal:

Registos Paroquiais:

N. S.ra da Anunciada, Baptismos, assento n.º 62, 1879 (1879), TIF. 46, fl. 22 v.º, assento n.º 71, 1887 (1887), TIF. 46, fl. 28 v.º e 29.

 

2 – Fontes Secundárias:

2.1 – Monografias:

BOLETIM do Arquivo Histórico Militar, Volume 13, Vila Nova de Famalicão, 1943.

BORREGO, Nuno Gonçalo Pereira – Habilitações nas Ordens Militares: [Séculos XVII a XIX], Tomo 4: Ordem de Avis e Ordem de Santiago, Lisboa: Guarda-mor, 2008-2014.

COSTA, António José Pereira da, coord. e ed. lit.; Luís Vasco Valença Pinto, introd.; Carlos Manuel de Barros Martins Beirão de Oliveira, invest. e orient. cient.[et al.]; colab. Alberto Ribeiro Soares, colab. [et al.] – Os generais do Exército Português, Volume II, Tomo II: Das invasões francesas à queda da Monarquia: 1864-5 de Outubro de 1910, Lisboa: Biblioteca do Exército, 2005, pp. 25-26, e Arquivo Histórico Militar, Processo Div/3/7/1989.

GRANDE Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Volume XXIII, Lisboa-Rio de Janeiro, Editorial Enciclopédia, 1960-.

RAÍZES & Memórias n.º 15, Outubro de 1999, Cacém: Olegário Fernandes SA, 1993.

ROQUE, Louis de la – Noblesse de Languedoc: Généralité de Montpellier, Tome Second – Bas Languedoc, Gévaudan, Velay e Vivarais, Mainyenus Divers et Anoblisements 1670-1830, Montpellier: Felix Seguin, Libraire-Éditeur; Paris, 1860.

SOARES, Alberto Ribeiro, coord.; José Alberto Loureiro dos Santos, pref.; António Pires Nunes, consultor cient.; investigadores Luís Faria de Almeida, invest.... [et al.]; Ana Teresinha Músico, colab.... [et al.] – Os generais do exército português, Volume I: Da Restauração às invasões francesas. Lisboa: Biblioteca do Exército, 2003, pp. 410-411, Revista do Exército e da Armada, Vol. II, Fascículo n.º 11, Março 1894.


_______________________________________

1 cf. Boletim do Arquivo Histórico Militar, Volumes 13, Vila Nova de Famalicão, 1943, pp. 15-17.

2 cf. AHM, Processo individual de Henrique de Pratt, Caixa 547; era Frederico Guilherme Ernesto de Eschaumburgo-Lipa (em alemão: Friedrich Wilhelm Ernst zu Schaumburg-Lippe; * em Londres a 9-1-1724, † Wölpinghausen 10-9-1777), conhecido em Portugal como Conde de Lippe; em Julho de 1762, assume o comando do Exército Português, com o encargo de reorganizar as forças portuguesas e de as preparar para a guerra, visto que desde a doença de D. João V de Portugal, não tinha oficiais preparados para a guerra – o fardamento, soldados e armas eram praticamente inexistentes. A sua acção, pautou-se sobretudo por criar uma nova organização e regulamentos para o Exército Português, consolidando a disciplina das tropas incluindo a uniformização dos fardamentos e promovendo a instrução militar.

3 cf. Nuno Gonçalo Pereira Borrego – Habilitações nas Ordens Militares: [Séculos XVII a XIX], Tomo 4: Ordem de Avis e Ordem de Santiago, Lisboa: Guarda-mor, 2008-2014, pp. 39 e 61.

4 cf. Este Missal encontrava-se, no final do século XIX, depositado no Regimento de Artilharia n.º 1, em Lisboa.

5 cf. Collecção das Ordens do Exército: Anno de 1862, Lisboa: Imprensa Nacional, 1863, p. 5 e AHM, Caixa 1989.

6 cf. Raízes & Memórias n.º 15, Outubro de 1999, Cacém: Olegário Fernandes SA, 1993, p. 165 e AHM, Caixa 1989; na sua matrícula no Colégio Militar, consta o nome de sua mãe e de seus avós paternos e que seu pai era Brigadeiro Comandante do Regimento de Artilharia da Corte.

7 cf. O Forte de S. Lourenço do Bugio, também conhecido como Forte de S. Lourenço da Cabeça Seca ou simplesmente Torre do Bugio, localiza-se a meio das águas da foz do rio Tejo, na direcção da Cova do Vapor, Trafaria (que fica a Norte no distrito de Setúbal) e da vila e concelho de Oeiras (que fica a Sul no distrito de Lisboa), que inclui na sua estrutura o farol do Bugio.

8 cf. António José Pereira da Costa, coord. e ed. lit.; Luís Vasco Valença Pinto, introd.; Carlos Manuel de Barros Martins Beirão de Oliveira, invest. e orient. cient.[et al.]; colab. Alberto Ribeiro Soares, colab. [et al.] – Os generais do Exército Português, Volume II, Tomo II: Das invasões francesas à queda da Monarquia: 1864-5 de Outubro de 1910, Lisboa: Biblioteca do Exército, 2005, pp. 25-26, e Arquivo Histórico Militar, Processo Div/3/7/1989.

9 cf. Não se consegue obter o seu assento de baptismo em N. S.ra da Purificação, Oeiras e S. Julião da Barra, visto que está em falta o período de 1798-1802, contudo o mesmo encontra-se no AHM, processo 1989; o seu assento de casamento encontra-se no Arquivo Distrital de Lisboa, Registos Paroquiais, Sé, Casamentos 16 (1811-1829), TIF. 298, fl. 117.

10cf. Arquivo Distrital de Lisboa, Registos Paroquiais, Encarnação, Casamentos 21 (1863-1869), TIF. 441, fl. 125.

11cf. Arquivo Distrital de Lisboa, Registos Paroquiais, S.ta Isabel, Casamentos 18 (1811-1829), TIF. 121, fl. 60.

12cf. Arquivo Distrital de Lisboa, Registos Paroquiais, Mercês, Baptismos 12 (1840-1848), TIF. 693, fl. 14 v.º e Vila Franca de Xira, Alhandra (S. João Baptista), Casamentos 10 (1869-1875), TIF. 20-21, fl.16 e v.º.

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2023-11-18
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Mestre

Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes

Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Documentalista e bibliotecário do sector audiovisual.

REVISTA MILITAR @ 2024
by COM Armando Dias Correia